A
Agricultura é uma actividade económica que interage fortemente com o
Ambiente, utilizando um vasto conjunto de recursos naturais que importa
preservar.
O solo e a água carecem de particular
atenção, já que o solo pode ser fortemente degradado por fenómenos de
erosão e poluição, com perdas de fertilidade que podem ser
irreversíveis, a água que cada vez mais é escassa e sujeita a ritmos
pluviométricos irregulares, necessita de ser criteriosamente usada,
evitando-se a sua contaminação e perda.
Os Vegetais têm sofrido pelo homem uma ampla intervenção modificando em
diversos aspectos, as condições de desenvolvimento das plantas, criando
agros ecossistemas ou ecossistemas artificiais.
Os sistemas de produção, evoluíram com a aplicação de novas técnicas de
protecção de plantas perante as condições climatológicas adversas, de
novos sistemas de rega, adubação e práticas culturais, introdução de
novas variedades, com o objectivo de aumentar as produções e obter
produtos de melhor qualidade.
Neste sentido, a protecção das culturas contra os seus inimigos é
absolutamente necessária, sendo possível a existência de um nível de
pragas e doenças comercialmente aceitável, o qual pode ser alcançado
segundo bases consistentes e através da coordenação de práticas
culturais e de protecção fitossanitárias correctas, de acordo com uma
nova forma de entender a produção e protecção integrada.
O
Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas pela Portaria
nº 1212/2003 de 16 de Outubro criou as condições para a formação e
regulamentação das Secções de Protecção Integrada das Culturas.
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